Glossário de Combate à Incêndio

ABAFADOR: haste de madeira geralmente contendo tiras de mangueira ou até mesmo ramos vegetais verdes, usada para apagar fogo em mato. É também conhecida como “vassoura-de-bruxa”.

ABAFAMENTO: ato de abafar o fogo; uma das três técnicas de extinção de incêndio.

ABALO: diz-se do tremor causado pela natureza ou por fadiga de estrutura.

ABASTECIMENTO: suprimento de água durante um incêndio, imprescindível para o extermínio do mesmo.

ABRAÇADEIRA: também conhecida como “tapa-furos”, é confeccionada em couro envolto por tiras, usada para tapar mangueiras furadas; chapa de ferro usada para segurar paredes ou vigas de madeiramento.

ABRASÃO: desgaste por fricção; raspagem.

ACEIRO: limpeza destinada a impedir acesso do fogo a cercas, árvores, casas, etc., mediante roçada, carpa, desobstrução.

ACERAR: afiar; aguçar; amolar.

ACETILENO: gás formado pela ação da água sobre a hulha; etino.

ACETONA: líquido inflamável e volátil, obtido por destilação seca.

ACHA: peça de madeira rachada para o fogo.

AÇO: liga de ferro com carbono que se torna extremamente dura quando, depois de aquecida, é esfriada repentinamente.

ACONDICIONAR: arranjar, arrumar; preservar contra deteriorização (cordas, cabos ou mangueiras).

ACOPLAR: unir, ligar, juntar.

AÇUDE: construção destinada a preservar águas pluviais.

ADAPTAÇÃO: qualquer peça usada para suprir dificuldades de encaixe; peça usada por bombeiros para ligar ou unir mangueiras com juntas de união diferentes.

ADUCHAR: ato de enrolar a mangueira de forma a permitir que a mesma permaneça bem acondicionada, e propiciando uma forma fácil de transportá-la e prepará-la para uso com rapidez; diz-se de todo acondicionamento de material com o objetivo de preservá-lo.

ADUTORA: canal, galeria ou encanamento que leva água de um manancial para um reservatório; diz-se da linha de mangueira principal para o combate a um incêndio (a que leva água para as linhas de ataque direto).

AERODUTO: duto de ar nas instalações de ventilação.

AFERIR: medir; conferir; calibrar.

AGENTE EXTINTOR: que age, que exerce, que produz efeito sobre o fogo, extingüindo-o.

ÁGUA: líquido formado de dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio, sem cor, cheiro ou sabor, transparente em seu estado de pureza; agente extintor universal.

AGULHETA: tipo de esguicho de jato sólido e único, sem regulagem de proporções ou demanda.

ALAGAMENTO: enchente de água; inundação de terras.

ALARME: aviso de algum perigo; dispositivo usado para alertar ou acionar alguém sobre um perigo.

ALASTRAR: estender; espalhar (o fogo).

ALAVANCA: barra inflexível, reta ou curva, apoiada ou fixa num ponto de apoio fora de sua extensão, e destinada a mover, levantar ou sustentar qualquer corpo.

ALAVANCA CYBORG: espécie de alavanca multi-uso, possuindo uma extremidade afilada e chata formando uma lâmina, cuja lateral estende-se um punção, e em seu topo predomina uma superfície chata. Na outra extremidade há uma unha afiada com entalhe em “V”. É também conhecida como “Quic-bar”.

ALCATRÃO: substância obtida pela destilação da madeira, turfa ou carvão mineral.

ALICATE: pequena ferramenta torquês, geralmente terminada em ponta mais ou menos estreita, com variadas utilidades como prender, segurar ou cortar objetos.

ALICERCE: maciço de alvenaria que serve de base às paredes de um edifício.

ALVARÁ: documento passado por uma autoridade judiciária ou administrativa, que contém ordem ou autorização para a prática de determinados atos.

ALVENARIA: obra feita de pedras e tijolos ligados por argamassa, cimento, etc.

AMIANTO: silicato refratário ao fogo e aos ácidos; asbesto.

AMÔNIA: solução aquosa do gás amoníaco.

AMONÍACO: gás incolor, de odor intenso e picante, muito solúvel em água, resultante de uma combinação de nitrogênio e hidrogênio, de fórmula NH2.

ANCORAGEM: ato ou efeito de se ancorar; amarra feita com o intuito de pendurar algo, ou manter a segurança de algo ou alguém.

ANDAIME: estrado de madeira ou metal, provisório, de que se utilizam os pedreiros para erguerem um edifício.

ANEMÔMETRO: aparelho de medir a velocidade e a força dos ventos.

ANTEPARO: peça que se põe diante de alguma coisa ou de alguém para resguardar.

APARELHO DE HIDRANTE: artefato para expedição de água, geralmente em forma de “T”, usado sempre em hidrante do tipo subterrâneo, com rosca em sua extremidade de acoplamento, para fácil e rápido manuseio.

AQUEDUTO: canal, galeria ou encanamento destinado a conduzir água de um lugar para outro.

AR COMPRIMIDO: ar engarrafado em cilindro, sob pressão, usado por bombeiros para proteção respiratória em casos de incêndio.

ARCO VOLTAICO: ocorre quando a energia elétrica procura um caminho para “terra” e “salta” de um ponto energizado para um condutor em contato com o solo.

ARVORAR: ato de erguer, levantar ou elevar a escada de bombeiros.

ATAQUE: diz-se do ato do bombeiro que avança sobre o incêndio, com o intuito de exterminá-lo; denomina-se linhas de ataque as mangueiras que são usadas para o extermínio do incêndio.

BACKDRAFT: através de uma queima lenta e pobre em oxigênio, o fogo fica confinado por algum tempo, sem alimentação do comburente. Quando o comburente entra no local, ocorre uma explosão, onde é dada esta denominação para o fenômeno.

BALACLAVA: gorro justo de malha de lã, em forma de elmo, que cobre a cabeça, o pescoço e os ombros.

BANDÓ: espécie de protetor posterior da nuca, usado junto ao capacete, de material refratário.

BANZO: cada uma das duas peças longitudinais principais da escada, onde de encaixam os degraus.

BARBARÁ: espécie de hidrante, também conhecido como “de coluna”, cuja abertura é feita por um registro tipo gaveta, possuindo uma expedição de 100mm e duas de 63mm.

BLEVE: sigla de “Boiling Liquid Expanding Vapor Explosion”, acerca de um fenômeno que ocorre em recipientes com líquidos inflamáveis sob pressão, explodindo devido a queda de resistência das paredes do cilindro.

BLOCO CONTRA FRICÇÃO: peça destinada a eliminar o atrito das mangueiras com quinas ou cantos abrasivos.

BOIL OVER: fenômeno que ocorre devido ao armazenamento de água no fundo de um recipiente, sob combustíveis inflamáveis, sendo que a água empurra o combustível quente para cima, durante um incêndio, espalhando-o e arremessando-o a grandes distâncias.

BOLSÃO: tem por finalidade carregar escombros durante o rescaldo ou servir de recipiente para imersão de materiais em brasa.

BOMBA DE INCÊNDIO: equipamento constituído de bomba d’água hidráulica acoplada a motor próprio (moto-bomba). Pode ser fixa, transportável por veículo ou portátil.

BOMBA FLUTUANTE: motobomba utilizada para drenagem de água de pavimentos subterrâneos, alagamentos, etc.

BOTA: um dos itens do Equipamento de Proteção Individual do bombeiro, podendo ser de borracha ou couro.

CABEÇA: denominação dada a parte do incêndio florestal que se propaga com maior rapidez, caminhando no sentido do vento. O fogo ali queima com maior facilidade.

CABO DA VIDA: cabo solteiro feito de material sintético, de 12mm de diâmetro e 6 metros de comprimento, destinado à proteção individual do bombeiro.

CALOR: forma de energia que se transfere de um sistema para outro graças à diferença de temperatura entre eles. Um dos quatro itens do tetraedro do fogo, indispensável para o incêndio.

CANHÃO: esguicho constituído de um corpo tronco de cone montado sobre uma base coletora por meio de junta móvel. É empregado quando de necessita de jato contínuo de grande alcance e volume.

CAPA DE PINO: peça metálica em forma trapezoidal, com uma tomada quadrada, que tem por finalidade acoplar a chave “T” no registro do hidrante, para que este não gire em falso.

CAPACETE: um dos itens do Equipamento de Proteção Individual do bombeiro.

CHAVE “T”: ferramenta que consiste em uma barra de ferro com munhões em forma de “T”, e em sua parte inferior, uma tomada quadrada para o acoplamento ao registro do hidrante.

CHUVEIRO: forma de jato d’água, ideal para resfriamento.

CHUVEIRO AUTOMÁTICO: também conhecido como “sprinkler”, é um sistema de proteção contra incêndio que, através de uma rede de distribuição de água, por tubulação, é acionado por meio automático.

COLETOR: peça que se destina a conduzir, para uma só linha, água proveniente de duas ou mais linhas, ocasionando, então, mais pressão.

COLUNA D’ÁGUA: linha de mangueira que consiste em recalcar água até um esguicho na extremidade superior da edificação.

COMBATE: técnica de extinção do incêndio, formada por linhas de ataque.

COMBURENTE: um dos quatro itens do tetraedro do fogo, fundamental para se obtê-lo. É o elemento que possibilita vida às chamas e intensifica a combustão. O exemplo mais comum é o oxigênio.

COMBUSTÃO: reação química de oxidação, auto-sustentável, com liberação de luz, calor, fumaça e gases.

COMBUSTÍVEL: um dos quatro itens do tetraedro do fogo. É toda a substância capaz de queimar e alimentar a combustão, sendo o elemento que serve para a propagação do fogo.

CONDUÇÃO: forma de propagação de calor. É a transferência de calor através de um corpo sólido de molécula a molécula.

CONFINAMENTO: cercar o fogo, delimitá-lo em ambiente fechado para esgotar a reserva de oxigênio, e, consequentemente, extingui-lo.

CONVECÇÃO: forma de propagação de calor. É a transferência de calor pelo movimento ascendente de massas de gases ou de líquidos dentro de si próprios.

CORRETOR DE FIOS: conhecido também como “troca-fios”, é utilizado na correção de padrões de fios diferentes entre duas juntas do tipo rosca, sendo empregado

na rosca macho.

CORTA-A-FRIO: ferramenta para cortar telas, correntes, cadeados e outras peças metálicas.

COSTAS OU RETAGUARDA: parte do incêndio florestal que situa-se em posição oposta à cabeça. Queima com pouca intensidade e pode se propagar contra o vento ou em declives.

CROQUE: ferramenta constituída de uma haste comprida, geralmente de madeira ou plástico rígido, tendo na sua extremidade uma peça metálica com ponta e fisga.

DEDO: parte do incêndio florestal, que se predomina por faixa longa e estreita que se propaga rapidamente a partir do foco principal.

DERIVANTE: peça metálica destinada a dividir uma linha de mangueira em outras de igual diâmetro ou de diâmetro inferior.

DESABAMENTO: queda ou desmoronamento de estrutura sólida.

EDUTOR: peça metálica com introdução de 38mm e expedição de 63mm, possuindo uma válvula de retenção que impede o alagamento do compartimento, caso haja queda de pressão na introdução ou alguma obstrução no tubo de descarga.

EMPATAÇÃO: nome dado à fixação, sob pressão, da junta de união de engate rápido no duto da mangueira.

ENTRELINHAS: equipamento acoplado numa linha de mangueira para adicionar o líquido gerador de espuma à água para o combate ao incêndio.

ENXADA: ferramenta de sapa que consiste em uma lâmina de metal, com um orifício em sua parte oposta em que se encaixa um cabo de madeira no sentido perpendicular. Usada para revolver ou cavar a terra e rescaldos.

ENXADÃO: parente da enxada, com variação no tamanho.

EPI: sigla de “Equipamento de Proteção Individual”.

EPR: sigla de “Equipamento de Proteção Respiratória”.

ESCADA: os tipos de escadas que os bombeiros utilizam são: simples, de gancho, prolongável (constituída de dois corpos ligados entre si), crochê (dobrável) e de bombeiro (leve e com um único banzo).

ESCORA: peça geralmente de madeira ou de metal, utilizada para proteger estruturas em colapso.

ESCORAMENTO: operação emergencial para impedir o processo de desarticulação ou desabamento de uma construção.

ESGUICHO: peça metálica adaptada à extremidade da linha de mangueira, destinada a dar forma e controlar o jato d’água. Os bombeiros utilizam os tipos agulheta, regulável, universal, canhão, monitor, pescoço de ganso, proporcionador de espuma e lançador de espuma.

ESPUMA: agente extintor e uma das formas de aplicação de água, sendo constituída por um aglomerado de bolhas de ar ou gás, formada por solução aquosa, apagando o fogo por abafamento e resfriamento.

ESTRANGULADOR: utilizado para permitir contenção do fluxo da água que passa por uma linha de mangueira, sem que haja necessidade de parar o funcionamento da bomba de incêndio ou de fechar registros.

EXPLOSÃO: arrebentação súbita, violenta e ruidosa provocada pela libertação de um gás ou pela expansão repentina de um corpo sólido que, no processo, se faz em pedaços.

EXTINÇÃO: fase do combate ao incêndio em que o fogo é completamente apagado, para posteriormente dar-se início ao rescaldo.

EXTINTOR DE INCÊNDIO: aparelho portátil de fácil manuseio, destinado a combater princípios de incêndio.

FACÃO: ferramenta semelhante a faca, porém maior que esta, utilizada principalmente em vegetações.

FILTRO: peça metálica acoplada nas extremidades de admissões de bombas de incêndio, para evitar que nelas entrem corpos estranhos.

FLANCO: a lateral do incêndio florestal que separa a cabeça das costas ou retaguarda. A partir do flanco, forma-se o dedo.

FLASHOVER: fenômeno apresentado quando, na fase de queima livre de um incêndio, o fogo aquece gradualmente todos os combustíveis do ambiente. Quando determinados combustíveis atingem seu ponto de ignição, simultaneamente, haverá uma queima instantânea desses produtos, o que poderá acarretar uma explosão ambiental.

FOCO: ponto central de onde provém o fogo.

FOCO SECUNDÁRIO: provocado por fagulhas que o vento leva além da cabeça ou por materiais incandescentes, durante o incêndio florestal.

FOGO: fenômeno que consiste no desprendimento de calor e luz produzidos pela combustão de um corpo.

FRANCALETE: cinto de couro estreito e de comprimento variado dotado de fivela e passador, utilizado na fixação de mangueiras e outros equipamentos.

FUMAÇA: porção de vapor resultante de um corpo em chamas.

GADANHO: espécie de “garfo” de sapa com dentes de ferro, utilizado no rescaldo para arrastar ou remover materiais.

GLP: sigla de “Gás Liquefeito de Petróleo”, mais conhecido como “gás de cozinha”.

GOLPE DE ARÍETE: força ocasionada quando o fluxo da água, através de uma tubulação ou mangueira, é interrompido de súbito. A súbita interrupção do fluxo determina a mudança de sentido da pressão, sendo instantaneamente duplicada, acarretando sérios danos aos equipamentos hidráulicos e à bomba de incêndio. Tal acidente pode ser evitado com o uso da válvula de retenção.

HALON: agente extintor de compostos químicos formados por elementos halogênios (flúor, cloro, bromo e iodo).

HIDRANTE: dispositivo colocado na rede de distribuição de água, permitindo sua captação pelos bombeiros para combate a incêndio. Pode ser encontrado nas versões de coluna (barbará) e subterrâneo.

HT: sigla para “hand-talk”, rádio portátil com bateria recarregável usado pelo bombeiro.

INCÊNDIO: fogo de origem acidental, geralmente sem controle.

IRRADIAÇÃO: uma das formas de propagação de calor, transmitida por ondas de energia calorífica que se deslocam através do espaço.

ISOLAMENTO: método cercar o fogo, impedindo sua propagação; manter a integridade de um local.

JATO: forma da água ao sair do esguicho. Pode ser sólido ou contínuo, chuveiro e neblina.

JUNTA DE UNIÃO: peça metálica utilizada para efetuar a conexão de mangueiras, mangotes e mangotinhos entre si e a outros equipamentos hidráulicos.

LANÇADOR DE ESPUMA: espécie de esguicho que tem por finalidade produzir espuma por baixa pressão, através de um dispositivo que arrasta o ar para seu interior, adicionando-o à mistura por meio de batimento, que dará como resultado a espuma.

LANCE: fração de mangueira que vai de uma a outra junta de união.

LANÇO: corpo da escada, compreendido geralmente por dois banzos.

LGE: sigla de “Líquido Gerador de Espuma”.

LINGA: cabo curto de aço com alças em suas extremidades, que tem por objetivo laçar algum objeto para transporte, içamento ou arrasto.

LINHA: conjunto de mangueiras acopladas, que formam um sistema para conduzir água. Subdivide-se em adutora, ataque e siamesa.

LUVAS: item do “Equipamento de Proteção Individual” do bombeiro. Pode ser de raspa, PVC, nitrílica e de borracha. Também há a luva de procedimentos, usadas em primeiros socorros, compostas de látex.

MACETE DE BORRACHA: martelo de borracha maciça e cabo de madeira, que tem por finalidade auxiliar o acoplamento de peças com junta de união de rosca, através de batidas nos munhões, sem, contudo, danificá-las.

MACHADO: instrumento constituído de cunha de ferro em um dos lados, com cabo de madeira, destinado ao corte de árvores ou arrombamento.

MALHO: grande martelo, de cabeça pesada, sem unhas e sem orelhas, usado em arrombamentos.

MANANCIAL: lago, nascente ou fonte d’água.

MANGOTE: duto de borracha, reforçado com armação interna de arame de aço, para resistir, sem se fechar, quando utilizado em sucção de água.

MANGOTINHO: tubo flexível de borracha, reforçado para resistir a pressões elevadas e dotado de esguicho próprio. Geralmente é pré-conectado à bomba de incêndio, e utilizado em pequenos focos.

MANGUEIRA: equipamento de combate a incêndio, constituído de um duto flexível dotado de juntas de união, destinado a conduzir água sob pressão. Seu revestimento interno é um tubo de borracha, e o externo uma capa de lona confeccionada de fibras naturais.

MANGUEIROTE: mangueira especial utilizada para o abastecimento de viaturas em hidrantes. Em suas extremidades observa-se juntas de união de rosca fêmea, dotadas de munhões para fácil acoplamento.

MANILHA: peça de metal em forma de “U”, com furos em suas extremidades, por onde passa uma espécie de ferrolho, destinada a prender amarras.

MARRETA: espécie de pequeno malho.

MARTELETE: ferramenta utilizada para cortar ou perfurar metais e alvenaria. É encontrado nas versões hidráulico e pneumático.

MÁSCARA AUTÔNOMA: equipamento constituído de máscara facial, válvula de demanda e traquéia, acoplados a um cilindro de ar-comprimido respirável, utilizados em ambientes com alta concentração de fumaça.

MONITOR: esguicho de grande vazão, abastecido por duas ou mais linhas siamesas.

MOTO-ABRASIVO: aparelho com motor dois tempos que, mediante fricção, produz cortes em materiais metálicos e em alvenarias.

MOTOBOMBA: equipamento constituído de bomba d’água hidráulica acoplada a motor próprio. Pode ser fixa, transportável por veículo ou portátil.

MOTO-EXPANSOR: aparelho com motor próprio, constituído com uma tela onde é lançada a pré-mistura, e de uma hélice, que funciona como ventilador, projetando uma corrente de ar também sobre a tela e a pré-mistura, formando a espuma.

MUNHÃO: haste que tem por objetivo facilitar a pegada manual para diversos fins.

NEBLINA: forma de jato d’água gerado por fragmentação da mesma em partículas finamente divididas, através do mecanismo do esguicho.

OXIGÊNIO: elemento químico mais abundante na crosta terrestre, indispensável à vida dos animais e vegetais. É o comburente mais comum.

PÁ: utensílio de sapa que consiste numa folha de metal larga ou grande colher, adaptado a um cabo comprido, utilizado para escavar ou remover terra e rescaldo.

PÁ DE ESCOTA: pequena pá que pode se transformar em pequena enxada, destinada a trabalhos que exigem cuidados, como soterramento.

PASSADEIRA: lona de grande proporção destinada a proteger materiais durante a operação de rescaldo.

PASSAGEM DE NÍVEL: equipamento confeccionado de metal ou madeira que possui um canal central para a colocação de mangueira, protegendo-a e permitindo o tráfego de veículos sobre as linhas de mangueiras dispostas no solo.

PÉ-DE-CABRA: espécie de alavanca que em uma de suas extremidades apresenta uma unha curva em forma de gancho, e à outra extremidade uma unha chata.

PESCOÇO DE GANSO: espécie de esguicho longo em forma de “L”, com jato de chuveiro, que tem objetivo proteger a linha de ataque durante o combate ao incêndio.

PICARETA: instrumento que consiste em uma peça de ferro com duas pontas aguçadas, da qual se estende um cabo de madeira, que tem por objetivo cavar terra ou remover pedras.

PIROFÓRICO: metal combustível.

PIRÓLISE: transformação por aquecimento de uma mistura ou de um composto orgânico em outras substâncias.

PITOT: aparelho constituído de manômetro que serve para medir a pressão de cilindros.

PÓ QUÍMICO SECO: agente extintor formado por substâncias constituídas de bicarbonato de sódio, bicarbonato de potássio ou cloreto de potássio.

PORÃO: esguicho próprio para extinguir incêndios em pavimentos inferiores de difícil acesso, que produz jato chuveiro.

PRESSÃO: é a força que se aplica na água para esta fluir através de mangueiras, tubulações e esguichos, de uma extremidade a outra.

PROPORCIONADOR DE ESPUMA: espécie de esguicho que reúne o lançador de espuma e o entrelinhas em uma única peça.

RALO: peça metálica que situa-se na introdução da bomba de incêndio para impedir a entrada de detritos em suspensão na água.

REAÇÃO EM CADEIA: um dos itens do tetraedro do fogo, que torna a queima auto-sustentável.

REDUÇÃO: peça metálica utilizada para a conexão de juntas de união de diâmetros diferentes.

REGISTRO DE RECALQUE: extensão da rede hidráulica, constituído de uma conexão (introdução) e registro de paragem em uma caixa de alvenaria fechada por tampa metálica, situando-se abaixo do nível do solo (no passeio), junto à entrada principal da edificação.

REIGNIÇÃO: nova ignição de incêndio já combatido e extinto, que dá-se devido à brasas e focos escondidos não encontrados no rescaldo.

RESCALDO: fase do serviço de combate a incêndio em que se localizam focos de fogo escondidos ou brasas que poderão tornar-se novos focos.

RESFRIAMENTO: método de extinção de incêndio que consiste em diminuir a temperatura do material combustível que está queimando, diminuindo, consequentemente, a liberação de gases ou vapores inflamáveis.

SALVATAGEM: conjunto de ações que visa diminuir os danos causados pelo fogo, pela água e pela fumaça durante e após o combate ao incêndio.

SAPA: conjunto de ferramentas usadas em escavações ou remoções (pá, enxada, gadanho, etc.).

SIAMESA: espécie de linha composta por duas ou mais mangueiras adutoras, destinadas a conduzir água da fonte de abastecimento para um coletor, e deste, em uma única linha, aumentando o volume de água a ser utilizada.

SINISTRO: acontecimento que causa dano, perda, sofrimento ou morte; acidente; desastre; incêndio.

SPRINKLER: também conhecido como chuveiro automático.

SUPLEMENTO DE UNIÃO: peça metálica utilizada na correção de acoplamentos de juntas de rosca, quando há encontro de duas roscas macho ou duas roscas fêmea.

SUPORTE DE MANGUEIRA: peça metálica com uma tira de couro ou nylon, utilizada para fixar a linha de mangueira na escada.

TAMPÃO: peça metálica que destina-se a vedar as expedições desprovidas de registro que estejam em uso, e a proteger as extremidades das uniões contra eventuais golpes que possam danificá-las.

TETRAEDRO DO FOGO: esquema de quatro faces para exemplificar os quatro elementos essenciais do fogo: calor, combustível, comburente e reação em cadeia.

TORRE D’ÁGUA: linha de mangueira ou tubulação que consiste em recalcar água até um esguicho na extremidade superior da viatura aérea.

VÁLVULA DE RETENÇÃO: peça metálica utilizada para permitir uma única direção do fluxo da água, possibilitando que se forme coluna d’água em operações de sucção e recalque. Impede o golpe de aríete.

VASSOURA-DE-BRUXA: denominação popular do “abafador”, utilizado em incêndio florestal.

VENTILAÇÃO: remoção e dispersão sistemática de fumaça, gases e vapores quentes de um local confinado, proporcionando a troca dos produtos da combustão por ar fresco, facilitando, assim, a ação dos bombeiros durante o combate ao incêndio.

Perguntas frequentes

Qual o extintor indicado para cozinha industrial?

As normas contra incêndio são para todo o tipo de ambientes comerciais e industriais. Em um ambiente que possua uma cozinha industrial, é necessário
que haja um extintor de incêndio específico para tal.

Para uma cozinha industrial, que trabalha com produtos perigosos e inflamáveis, o extintor de incêndio ideal é um de classe K.

Somente essa classe de extintores satisfaz as normas de segurança exigidas para esse ambiente, fazendo com que ele fique em dia com as normas e mais seguro.

O extintor de incêndio classe K faz um controle rápido de incêndios com banha e óleo, substâncias extremamente inflamáveis. Esse controle rápido é vital para
que o incêndio não se espalhe.

Outro ponto muito importante é que o extintor classe K é de manuseio fácil, o que possibilita que todas as pessoas desse tipo de ambiente possam usá-lo com
facilidade.

O extintor classe K cria uma camada de proteção que abafa a superfície geradora do incêndio, sendo o ideal para incêndio que envolvem produtos
inflamáveis como banha e óleo.

Dessa forma, ao adquirir esse extintor todo o ambiente fica protegido e suas atividades podem ser realizadas sem preocupação e com toda segurança.

Qual o tipo de extintor para cozinha?

Toda cozinha, praticamente, utiliza banha e óleo para preparação de alimentos. Esses materiais geram incêndio muito facilmente, que pode tomar grandes proporções se não for combatido rapidamente da maneira certa.

O extintor ideal para cozinhas são extintores de classe K, os mesmos extintores usados em cozinhas industriais.

Eles são os extintores ideais para esses tipos de ambiente porque eles geram uma camada de proteção que abafa a superfície geradora do incêndio, envolvendo produtos inflamáveis como banha e óleo, não somente apagando as chamas, mas também evitando que o fogo comece novamente.

Pode usar extintor em pessoas?

Não, o extintor não deve ser descarregado sobre pessoas ou animais.

Qual o tipo de extintor recomendado para incêndios que aconteçam em
cozinhas industriais comerciais ou domésticas?

Os extintores classe K são usados em cozinhas industriais, restaurantes e outros ambientes em que alimentos são preparados com uso de gorduras e óleos inflamáveis.

Ele é fabricado em aço inox com capacidade de 6 litros, atendendo a norma NFPA-10.

Ao acioná-lo, a solução de acetato de potássio diluída em água é pulverizada no produto em chamas. Desse modo, uma reação química é produzida e forma a espuma seladora, a qual impede o contato da gordura com o oxigênio por meio do abafamento.
Então, o fogo é apagado e ocorre, ao mesmo tempo, o resfriamento da superfície, evitando a reignição.

Esse extintor contém uma canopla em aço inox na extremidade da mangueira que mantém o usuário longe das chamas e facilita o processo de pulverização do agente extintor.

O que não fazer em caso de incêndio na cozinha?

Se você possuir o equipamento adequado para combater as chamas com segurança o utilize, se não possuir, evacue do local imediatamente, garantindo que as outras pessoas também saíram do ambiente.

A prevenção é a melhor forma de combate, portanto fique atento as causas mais comuns de incêndio na cozinha:

● Esquecer o gás da boca do fogão aberto e vazamentos em mangueiras e conexões;

● Superaquecimento de conteúdos esquecidos no fogo ou mesmo dentro do forno;

● Queima de materiais como embalagens, cortinas, tecidos e produtos inflamáveis em razão da proximidade com o forno ou com fogão acesos;

Fique atento e tome as seguintes medidas de prevenção para evitar incêndios:

● Não instale cortinas próximas ao fogão;

● Verifique se a mangueira de gás do fogão não está em contato com a parede do forno;

● Não estenda roupas atrás da geladeira e panos sobre fogão ou aquecedores;

● Inspecione periodicamente a mangueira de gás e a válvula reguladora.

● Caso eles apresentem vazamento ou estejam com suas validades vencidas, substitua-os de forma imediata;

● Se sentir cheiro de gás, não risque fósforos nem ligue interruptores de luz, mas abra portas e janelas da casa;

● O botijão de gás sempre deve ser armazenado na parte externa da residência;

● Caso sua conta de gás tenha ficado mais cara sem que seu consumo tenha mudado, verifique se não há escapamentos. Para fazer isso, avalie como está o estado de conservação das válvulas, mangueiras e
conexões;

● Para instalações de gás canalizado, chame uma empresa especializada para realizar o procedimento.

Qual é o extintor para a classe D?

Os extintores de classe D são aqueles que possuem a melhor forma de extinção, emitindo um agente à base de cloreto de sódio (NaCl), que isola o metal do oxigênio, levando ao resfriamento e à rápida extinção das chamas.

Dessa forma, a reação química que origina o fogo não acontece, fazendo com que o fogo não reincida novamente.

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